A sua frase sintetiza uma das principais discussões da história da arte, aquela que opõe os adeptos da imitação aos da invenção.
Mais sistemático, o pintor russo V. Kandinsky definiu três elementos nas obras de arte: a personalidade do artista; o estilo da época e do ambiente cultural; e o elemento puro próprio da arte, fora de toda limitação espacial ou temporal.
Conceito:
De um ponto de vista genérico, a arte é pois todo trabalho criativo, ou seu produto, que se faça, consciente ou inconscientemente, com intenção estética, isto é, com fim de alcançar resultados belos.
Se bem que o ideal de beleza seja de carácter subjectivo e varie com os tempos e costumes, todo o artista (seja ele pintor, escultor, arquitecto músico, escritor, dramaturgo, cineasta) certamente investe mais na possível beleza de sua obra do que na elevação ou utilidade que possa ter.
Nas artes visuais, ou artes plásticas, o ideal de beleza esteve sempre presente, assim como os outros que se lhe acrescentam, a originalidade, o aspecto crítico e muitas outras características.
Ao longo dos tempos, e à medida que se sucedem as gerações, a arte tem passado por mudanças e cabe à história da arte avaliar a importância dessas alterações. Mas à história, cabe enumerar factos, ordená-los e proceder à sua avaliação. Toda a prioridade deve ser dada aos realmente importantes. Também o historiador da arte deve ordenar por categorias os factos de que dispõe, segundo um critério de qualidade.
Quem faz arte?
O homem criou objectos para satisfazer as suas necessidades práticas, como as ferramentas para cavar a terra ou os utensílios de cozinha. Outros objectos são criados por serem interessantes ou possuírem um carácter instrutivo.
O homem cria a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para se estimular e distrair a si mesmo e aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objectos e cenas.
Por que necessita, o mundo, de arte?
Por que fazemos arte e para que a usamos é aquilo que chamamos de função da arte que pode ser ... feita para decorar o mundo ... para espelhar o nosso mundo (naturalista) ... para ajudar no dia a dia (utilitária)... para explicar e descrever a história... para ser usada na cura de doenças... para ajudar a explorar o mundo...
Como entendemos a arte?
O que vemos quando admiramos a arte depende da nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar.
O que é estilo? Por que rotulamos os estilos da arte?
Estilo é como o trabalho se mostra, depois de o artista ter tomado as suas decisões. Cada artista possui um estilo único.
Os artistas registam nas suas obras as mudanças na forma de se fazer arte. Depois os críticos e historiadores, costumam classificá-las por categorias e rotulá-las. É um procedimento comum na arte ocidental.
Ex.: Renascimento, barroco, impressionismo, cubismo, surrealismo e etc.
Podemos verificar que tipo de arte foi feito, quando, onde e como; deste modo vamos dialogando com a obra de arte, e assim podemos entender mudanças que o mundo teve.
Como se espalham as ideias pelo mundo?
Exploradores, comerciantes, vendedores e artistas costumam apresentar às pessoas as ideias de outras culturas. Os progressos da tecnologia vão difundindo técnicas e teorias.
Elas espalham-se através da arqueologia, quando se descobrem objectos de civilizações passadas. A imprensa, fotografia, rádio, televisão e internet, permitem que as ideias sejam transmitidas por todo o mundo rapidamente.
Os estilos de arte podem ser observados, as teorias debatidas e as técnicas partilhadas. Os historiadores de arte, críticos e estudiosos classificam os períodos, estilos ou movimentos artísticos separadamente, para facilitar o entendimento das produções artísticas.